quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

05:33 am

Eu, sinceramente, não sei o que escrever nesta postagem. Mas ainda assim sinto uma vontade imensa de escrever, falar ou fazer qualquer coisa que possa ter como finalidade um desabafo. Pra isso temos amigos, claro, mas nem sempre o desabafo entre amigos realmente ajuda numa situação como esta. Às vezes escrever é a melhor saída, chorar é a melhor saída e por aí vai.
Acredito que o motivo pelo qual eu esteja escrevendo no meu blog às 05:33 da madrugada seja eu :
opção nº 1 - eu estar louca
opção nº 2 - eu estar realmente precisando conversar.
Eu detesto adimitir isto, mas eu estou sentindo uma falta imensa de alguém muito especial pra mim; e o mais interessante de tudo é que eu nunca pensei que esse alguém fosse realmente fazer falta pra mim. Ninguém sabe, melhor do que eu, a minha história. Mais especificamente a minha história familiar.
Não que eu seja do tipo rebelde ou sei lá o quê. Mas a minha mãe... Bom, a gente não tem lá um relacionamente que se possa dizer : "Nossa, que coisa perfeita !"
Nosso relacionamento está mais para : "... ?"
É, eu ainda não tenho uma definição para o nosso relacionamento.
A questão é que depois de muito tempo de discussões entre mãe e filha, chega uma hora que a gente cansa e sente falta daqueles momentos alegres... tudo bem que os momentos foram raros, mas pelo menos foram felizes.. (parte deles, é claro).
Mas, mesmo tendo escrito esse pequeno texto sobre a saudade que eu estou quase sentindo da minha mãe que por sinal não mora comigo, eu ainda prefiro ficar com a opção nº 1 porque toda essa minha depressão começou depois que eu assisti Marley e Eu.
É, eu tenho tendência à mudança de humor, principalmente quando tais mudanças me causam um efeito muito, ér, forte.
Tá, e eu fiquei assim também por ter me achado meio insignificante perto de alguns amigos. Eu, meio que, me senti deslocada. Deslocada é a palavra certa. Acho que eu não faço parte desse universo sociável entre realção 'homem x mulher' ou a relação 'ela é melhor do que eu x eu não sou nada perto dela'.
Dizem que o maior inimigo da mulher é a própria mulher, e eu acredito nisso. É meio 'tosco' acreditar numa verdade tão óbvia, afinal, mulheres são mulheres, e toda aquela história de que 'somos unidas para sempre' e 'mulheres são imbatíveis quando juntas' é uma ladainha.
Não existe pior inimigo para a mulher que a própria mulher. E isto chega a ser meio intrigante. Prefiro não dar minha opnião sobre a que assunto isso pode chegar. Prefiro deixar alguma coisa no ar, um mistério a parte. Alguma coisa que não fosse escrita por mim e sim refletida por todas as pessoas. O ser humano tem tendência a seguir o pensamento de seres humanos superiores (não que eu seja superior). Tendência a seguir um argumento que ele próprio (o ser humano, claro) acha ser melhor que o próprio argumento.
A lei da vida é uma coisa interessante. Não sabemos como ela é realmente, no entando, a seguimos e percebemos a lei a segui-la. O mundo me assusta a cada dia. Inclusive, eu me assusto comigo mesma a cada dia também. Agora a pouco eu estava falando sobre estar escrevendo no meu blog às 05:33 da madrugada, depois falei sobre a minha mãe, depois sobre as mulheres e seu veneno cascavel e agora sobre a lei da vida.
Sim, a vida me surpreende a cada segundo, e quando você menos espera... é você quem surpreende a própria vida.

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